O Concílio Vaticano II vê a pastoral, como eixo integrador de toda formação presbiteral quando afirma: “Todos os aspectos da formação, o espiritual, o intelectual, o disciplinar, em ação conjunto, deve ordenar-se ao fim pastoral” (OT 1203).
Para reafirmar o desejo dos Padres Conciliares, os documentos “Vida e Ministério do Presbítero” e “Formação dos Presbíteros na Igreja do Brasil”, da CNBB (94), insistem na necessidade do engajamento prolongado dos seminaristas em uma comunidade eclesial, afim de anunciarem traços permanentes da figura presbítero-pastor, ministro do único sacerdócio de Cristo. Acentua ainda o papel do padre no contexto de uma Igreja toda ministerial, que se constrói pela participação ativa de toda comunidade, animada, coordenada e presidida, em nome de Cristo-cabeça, pelos ministros ordenados ou hierárquicos. Essa formação “deverá começar por um período de convivência e partilha da vida em uma Comunidade Cristã (CC). O engajamento pastoral deve prolongar-se durante todo o ano letivo. Também os períodos de férias escolares sejam valorizados” (EPIB XV, 2 e VMP 306 ss).
Portanto, a formação do seminarista não deve acontecer exclusivamente no seminário, mas também no convívio com a Igreja, Povo de Deus, e isto não apenas no fim do curso teológico, mas no decorrer de sua formação. Isso ajudará o seminarista a “crescer no compromisso pessoal, na caridade pastoral e na sua inserção na vida e cultura do povo” (FPIB VI, 3 e XV, 1).
Dinamismo do aprendizado pastoral dos seminaristas e seus objetivos.
Ajudar o seminarista a ver, sentir e conhecer as situações humanas e o drama da vida das pessoas para que, cultivando a misericórdia, veja nelas o rosto de Cristo; e incentivá-lo a ter uma visão panorâmica da Igreja local no qual pretende trabalhar.
Enquanto o seminarista estiver em Belém, ocupará os finais de semana na pastoral da misericórdia, visitando famílias, hospitais, asilos, orfanatos, delegacias, presídios e outros lugares de sofrimento. Participando de uma comunidade cristã numa paróquia determinada em comum acordo com o pároco e o formador do seminário, não como aquele que vai assumir tarefas ou substituir líderes locais, mas como participante aprendiz e colaborador.
No período de dezembro a janeiro, em dupla, os seminaristas são enviados a uma paróquia da Prelazia, sendo acompanhados pelo pároco e orientados pelo coordenador de pastoral e pelo formador do seminário. São convidados a fazer um levantamento da realidade e escolher uma prioridade para elaborar uma ação pastoral, num período de dois anos.
Tempos de novas exigências pastorais
Impulsionado pelo espírito de uma Igreja em constante missão na Prelazia de Cametá e convidado pelo Pe. Ivaldo, que acompanha uma área pastoral com 60 comunidades na Área Pastoral Padre Geraldinho, aceitamos o desafio missionário de vivenciar de 29 de junho a 31 de julho, um intensivo itiner
ário em toda área, com a seguinte programação.1. Retiro Missionário
2. Envio Missionário
3. Visita às famílias por distrito
4. Aprofundamento das temáticas (Liturgia, Dízimo e Sacramentos)
5. Celebração nas Comunidades Cristãs
6. Programação de animação cultural missionária
7. Avaliação
8. Apresentação do relatório
9. Confraternização
2. Envio Missionário
3. Visita às famílias por distrito
4. Aprofundamento das temáticas (Liturgia, Dízimo e Sacramentos)
5. Celebração nas Comunidades Cristãs
6. Programação de animação cultural missionária
7. Avaliação
8. Apresentação do relatório
9. Confraternização
Que este tempo desperte ainda mais no coração dos futuros padres da Prelazia de Cametá a alegria de serem verdadeiros discípulos e missionários de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pe. José Maria Chaves
Pe. José Maria Chaves
Reitor
